A história
A famosa e tradicional fábrica de doce italiana nasceu do sonho do confeiteiro Pietro Ferrero em produzir chocolates de alta qualidade para ocasiões especiais e doces caseiros deliciosos numa época de grandes dificuldades económicas. A empresa começou a produzir chocolates e bolos em 1946 na pequena cidade de Alba, localizada no norte do país, distribuindo os seus produtos em pequenas lojas locais e outros estabelecimentos da região.
CURIOSIDADES SOBRE O CAMARÃO NA MORANGA
HISTÓRIAS E CURIOSIDADES
Para entender a história do Camarão na Moranga, vamos primeiro conhecer um pouco do local que deu origem a esse prato tão especial.
Em Ubatuba fica localizada a Ilha Anchieta, é a 2ª maior ilha do Litoral Norte paulista, com 828 hectares de exuberante Mata Atlântica em meio a montanhas e praias de águas cristalinas.
O local abrigou na década de 30 um presídio político que foi desativado após uma grande rebelião. As ruínas do presídio que ali funcionou de 1904 a 1955, hoje são um grande atrativo turístico para quem visita a Ilha.
Enquanto esteve em funcionamento, mais especificamente no ano de 1945, o presídio recebeu um grupo de presos políticos japoneses. E como é da cultura oriental esse grupo era bastante dedicado ao trabalho em atividades agrícolas e assim deram início ao cultivo de legumes e verduras na Ilha Anchieta.
Acredita-se que de tanto andar descalço e comer peixe cru, junto com a falta de higiene que era muito comum nos presídios da época, acabaram adquirindo várias doenças, entre elas a esquistossomose, conhecida como barriga d’água, que é uma infecção por parasitas, muito comum entre pessoas que trabalham no campo. Um médico local sugeriu que tomassem remédios tradicionais, mas o grupo não aceitou e passaram a plantar abóbora, pois de suas sementes era obtido um poderoso vermífugo e o problema foi resolvido.
A novidade fez tanto sucesso que os moradores do continente começaram a comprar as abóboras plantadas na ilha e torrar as sementes para comer e curar suas moléstias.
Ocorreu que durante uma das travessias da ilha para o continente uma das abóboras caiu no mar e afundou rapidamente pois havia um furo no lugar do talo. Passadas algumas semanas o fruto reapareceu cerca de 5 km de onde havia afundado, uma senhora que tinha um restaurante na praia da enseada encontrou o fruto e não pensou duas vezes, colou a abóbora inteira para ser fervida. Ao abrir a tal abóbora descobriu que dentro tinha mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo e como boa cozinheira que era teve a brilhante idéia de retirar as sementes e adicionar cheiro-verde, folha de coentro, tomate, alho e cebola.
Estava descoberto mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a fazer parte do cardápio de muitos restaurantes litorâneos espalhados pelo Brasil.
FESTA DO CAMARÃO NA MORANGA DE BERTIOGA
Em Bertioga, cidade do litoral paulista, existe uma festa dedicada a este prato tão especial da nossa culinária.
A Festa do Camarão na Moranga, tradicional evento gastronômico de Bertioga é realizada anualmente no mês de agosto e se encerra em setembro, com um mês de duração e 17 edições realizadas, faz parte do calendário de eventos da cidade e uma ótima pedida para quem estiver visitando Bertioga nessa época. É organizado e realizado pela Colônia de Pescadores Z-23, com apoio estrutural e logístico oferecido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Comércio e Assuntos Náuticos.
Fonte: guiadepraias.com.br
Curiosidades e Dicas sobre Vinhos
Que o vinho é uma das descobertas mais apreciadas no mundo inteiro há milhares de anos, a maioria das pessoas já sabe. Mas existem fatos muito mais interessantes e curiosos sobre esta bebida maravilhosa que não são tão conhecidos assim.
1- Se você adora tomar vinho tinto, mas evita por causa do pigmento que ele deixa nos lábios, não se preocupe, pois basta misturar uma pequena quantidade de açúcar e água na ponta dos dedos, esfregar contra seus lábios e pronto: você já pode saborear sua taça sem se preocupar.
2- Há um vinho para cada estação do ano e geralmente se indica que no outono sejam saboreados os tintos de médio corpo; no inverno, os tintos mais encorpados; na primavera, vinhos rosés; e no verão, os mais refrescantes como vinhos brancos, frisantes, espumantes e frutados.
3- Produto destilado das uvas brancas, o conhaque também é feito de vinho! Mas apesar de terem a mesma origem, vinho e conhaque são muito diferentes em seus teores alcoólicos, coloração e modo de fabricação: o conhaque em específico, é envelhecido em tonéis de carvalho.
4- Existe até a taça certa para cada tipo de vinho, para que na degustação, todas as características do sabor sejam privilegiadas e mantidas inalteradas. Algumas das dicas mais comuns é que sejam taças transparentes feitas sempre em cristal.
5- Segundo superstições, quando se derrama vinho à mesa, é sinal de alegria próxima!
6- Há uma diferença muito grande entre os vinhos denominados “suaves” (de mesa) e os “finos” (doces). Produzidos com as uvas europeias (as ideais para produção do vinho), os vinhos finos são naturalmente adocicados pela glicose da uva e seu custo de produção é maior. Já os vinhos suaves, recebem adição de açúcar por serem produzidos com uvas americanas que não possuem a substância natural adoçante, fazendo com que percam qualidade.
7- Por possuírem uma substância chamada tanino, os vinhos são antioxidantes naturais e com um consumo de 150ml por dia, você já poderá prevenir o envelhecimento precoce e outras doenças como o câncer.
8- Alguns vinhos são rotulados com o termo “vinho reservado” como uma jogada de marketing para a venda, pois o termo não significa qualidade superior, e eles podem ser até os mais simples feito pela vinícola. Já os “vinhos de reserva” são aqueles feitos de modo criterioso, com maceração especial e respeito ao tempo necessário para que o sabor chegue ao ponto ideal.
9- Quando se trata do profissional que trabalha diretamente na indústria dos vinhos, coordenando e supervisionando uma produção, estamos falando do enólogo. Já quando falamos de alguém que atende aos clientes em um restaurante, auxiliando na escolha e harmonização do melhor vinho, se trata de um sommelier.
10- A diferença entre frisantes e espumantes está na quantidade de gás que é colocado em cada um durante o engarrafamento. Os frisantes recebem uma quantidade mais sutil, enquanto os espumantes ficam com um maior volume de gás.
Fonte: www.viavinum.com.br
O que é tartar? Conheça os tipos desse prato europeu que é um sucesso no Brasil
Muitas vezes associado a um prato de uma gastronomia mais requintada, o tartar, também conhecido como tartare ou bife tártaro, passou a se difundir no Brasil e a conquistar o paladar dos brasileiros. Mas afinal, do que ele se trata? Sua origem é no mínimo curiosa, já que seu nome ele faz referência aos tártaros, grupo étnico turcomano que atualmente vive principalmente na Crimeia e em algumas regiões da Rússia e da Turquia. E o que esse povo tem a ver a criação do prato? Tecnicamente, nada.
Na verdade ele foi inventado na Alemanha e se popularizou na França. Seu nome foi sim batizado em “homenagem” aos tártaros, mas o objetivo estava longe de ser elogioso. Na época esse povo era considerado bárbaro, o que significa que essas pessoas seriam, aos olhos dos europeus em geral, muito primitivas. E como o tartar foi criado como um prato que seria preparado com carne crua, ele recebeu o nome daqueles que, como se acreditava na época, não preparavam o alimento com fogo. Eles estavam errados, claro, mas o nome acabou ficando e após tantos séculos ele só viu sua popularidade aumentar.
Tartar pode ser de carne, legumes, peixes ou mesmo frutas
Embora ele seja lembrado pelo seu formato circular, isso não é obrigatório no preparo do tartar. O que sim irá caracterizar o prato é a utilização de ingredientes crus muito bem misturados. Além disso, ele pode ser feito de diferentes formas. O mais popular é o de carne, mas seu preparo pode se dar com legumes, peixes ou mesmo frutas, criando uma bela sobremesa.
Tartar é um prato saudável?
Em seu formato mais tradicional ele utiliza carne bovina crua, algo que divide opiniões. Afinal, embora dessa maneira seus nutrientes sejam melhor absorvidos pelo corpo e a digestão seja facilitada, aumentam as chances de contrair alguma doença. Ao mesmo tempo, em casos como o tartar de peixe comer a carne crua não é nenhuma novidade, já que essa é uma característica da culinária japonesa.
Tirando esse detalhe da carne, o tartar é sim um prato saudável. Afinal, seja lá a forma que ele for preparado os únicos alimentos industrializados que podem aparecer na receita são catchup e mostarda, que também podem ser preparados em casa, o que evitaria o consumo de conservantes. Caso você não se sinta confortável em consumir algum alimento em sua forma crua, como o ovo, basta procurar uma receita na qual ele não esteja presente. Lembrando que o benefício dos outros ingredientes utilizados do preparo é somado, o que significa que o prato acaba se tornando muito rico em nutrientes.
Receitas de tartar também podem atender vegetarianos
Se você decidiu não consumir mais carne animal e gostaria de preparar um tartar saiba que há opções para vegetarianos. O tartar de abobrinha e cottage, por exemplo, é uma boa alternativa. Sua única diferença em relação ao modelo mais tradicional é que nesse caso a abobrinha não está completamente crua, sendo levemente refogada no azeite. Em seu preparo também são utilizados raspas de limão siciliano, manjericão fresco, gengibre, folhas verdes e vinagre, sal e pimenta a gosto. Lembrando que as folhas e o vinagre ou azeite são utilizadas por cima do prato após ele já estar montado.
Outra opção interessante para vegetarianos (e que pode servir para veganos caso o mel seja substituído) é a receita de tartar de legumes. Nela, os legumes abobrinha, cenoura e berinjela também são refogados, mas não muito. Depois de passar por esse processo, eles farão parte de uma mistura com mostarda, mel, suco de laranja, azeite e sal e pimenta a gosto. Após montar o tartar vale a pena colocar algumas sementes de mostarda por cima.
Fonte: conquistesuavida.com.br