A história da famosa marca Ferrero


A empresa italiana FERRERO literalmente provoca “água na boca” em milhões de pessoas no mundo inteiro. Quer seja a pasta Nutella, as pastilhas Tic Tac, os chocolates Kinder ou os bombons Ferrero Rocher, estas deliciosas guloseimas estão sempre associadas ao prazer. Alta qualidade, precisão artesanal, frescor dos produtos e seleção criteriosa das melhores matérias-primas, eis o segredo da FERRERO para produzir verdadeiras delícias.
A FERRERO é a maior indústria de doces e chocolates da Itália e a quarta do mundo, com subsidiárias em 42 países, sendo 19 delas na Europa, comercializando os seus produtos com mais de 30 marcas diferentes em 100 países. A empresa possui 18 fábricas em vários países e os seus maiores mercados são Itália, Alemanha, França e Reino Unido. A KINDER, que segundo a consultoria AC Nielsen, é uma das marcas de chocolate mais forte do mundo, tem vendas anuais acima dos US$ 1 bilhão. Além disso, a empresa italiana vende anualmente mais de 5 bilhões de unidades dos bombons FERRERO ROCHER.
O bombom Ferrero Rocher está tradicionalmente associado a datas comemorativas, especialmente Natal e Ano-Novo. Em alguns países, devido à rígida política de qualidade da empresa italiana os bombons são comercialziados somente durante o inverno.

A história

 
A famosa e tradicional fábrica de doce italiana nasceu do sonho do confeiteiro Pietro Ferrero em produzir chocolates de alta qualidade para ocasiões especiais e doces caseiros deliciosos numa época de grandes dificuldades económicas. A empresa começou a produzir chocolates e bolos em 1946 na pequena cidade de Alba, localizada no norte do país, distribuindo os seus produtos em pequenas lojas locais e outros estabelecimentos da região.

Entre os primeiros produtos da FERRERO, e talvez o de maior importância para o sucesso inicial da empresa, era uma pasta composta por cacau e avelãs chamada Pasta Gianduja, ideal para ser passada no pão ao pequeno-almoço, dando sabor e energia para começar bem o dia, que somente anos mais tarde viria a se chamar NUTELLA. A criação desse doce caseiro foi por necessidade: devido à falta de cacau, base para a produção de chocolate, em virtude da Segunda Guerra Mundial, Pietro, com a ajuda de sua mulher Piera, como forma de minimizar essa escassez de cacau, misturou cacau torrado, avelã, leite, açúcar e óleo vegetal, criando uma pasta económica, cremosa e com um alto teor nutricional para substituir o chocolate, que na época se teria tornado um produto de luxo.
Desde o início, o sucesso da empresa sempre esteve baseado em três virtudes: matéria prima de ótima qualidade, modernos métodos de fabricação e um eficiente sistema de distribuição para que o produto chegasse às mãos do consumidor sempre fresco. O sucesso da cremosa pasta foi praticamente instantâneo, qe o senhor Ferrero viu-se obrigado a contratar agricultores da região para garantir o fornecimento e a qualidade das avelãs.
Já em 1948, a empresa montou sua própria estrutura de distribuição, que através de 200 camionetas entregavam os seus produtos aos comerciantes. Os veículos também funcionavam como instrumentos de divulgação e propaganda da marca. Pietro e o irmão, Giovanni (que desempenhava um papel importantíssimo criando uma rede de vendas abrangendo toda a península da Itália), estiveram no comando da empresa até a década de 50, quando, seu filho Michelle e sua mãe Piera Cillario, assumiram o controle da FERRERO. Com eles no comando a empresa italiana cresceu rapidamente utilizando estratégias inovadoras de marketing, lançamentos de produtos únicos e inovações na produção. Com a  energia e a paixão pela criação de novos produtos usando idéias inovadoras, eles revolucionariam os hábitos alimentares de milhões de consumidores nas décadas seguintes.
Em 1956, a FERRERO inaugurou sua primeira subsidiária internacional na Alemanha, iniciando assim a sua expansão no mercado europeu. Nesta época, a FERRERO iniciou a diversificação de sua linha de produto com o lançamento do MON CHERI, um delicioso bombom recheado com licor e cereja que se tornaria um verdadeiro sucesso na Europa.
Três anos mais tarde a França ganhava novas instalações da empresa italiana. No final desta década a empresa crescia: já eram aproximadamente 1.000 funcionárias e 380 toneladas de chocolate produzidas.
Nas décadas de 60 e 70, a empresa resolveu centrar o seu foco na expansão internacional, inaugurando subsidiárias, pontos de vendas e escritórios de representação em vários países do mundo. No final da década de 60 a empresa já possuía subsidiárias instaladas na Holanda, Bélgica, Reino Unido, Áustria, Suécia, Suíça e Dinamarca.
Em 1968 a empresa lançou o primeiro produto sob a marca KINDER (significa criança em alemão), um chocolate direcionado ao público infantil em formato de deliciosas barrinhas, saborosas, nutritivas e recheadas com leite. O novo produto era divulgado com o slogan “mais leite e menos cacau”.Foi também neste mesmo ano que outro produto de sucesso surgiu: o bombom de café POCKET COFFEE.
A primeira subsidiária fora do mercado europeu foi inaugurada na cidade de Nova York, que iniciou suas atividades em 1969, introduzindo no mercado americano a marca TIC TAC, pequenas pastilhas feitas com 60 camadas de ingredientes, o que fazia com que seu sabor mudasse progressivamente à medida em que se íam dissolvendo, doce por fora e refrescante por dentro, inicialmente vendida com sabor a menta.
A menina dos olhos da FERRERO foi e continua sendo o KINDER SORPRESA (o bem conhecido ovo kinder), lançado no mercado em 1974. Os deliciosos ovos de chocolates eram recheados com cápsulas de plástico que guardavam pequenos brinquedos desmontados. A idéia original era que as crianças ao abrirem o ovinho tivessem um momento mágico e de diversão todos os dias do ano. Assim, o produto realizava três desejos de uma só vez: chocolate, brinquedo e uma surpresa.
No ano seguinte a empresa introduziu mais uma novidade: KINDER BUENO, um chocolate leve, nutritivo, com recheio de leite e avelãs.
Porém, a empresa só em 1982 introduziu no mercado o seu produto de maior sucesso, os bombons FERRERO ROCHER, formado por uma avelã inteira, imersa num recheio cremoso e envolvido por uma delicada concha de wafer crocante, coberto de chocolate salpicado de pedacinhos avelã, embrulhados nas suas características embalagens douradas. Este produto foi uma aposta pessoal de Michelle: durante cinco anos, ele viveu obcecado em conseguir a fórmula perfeita para conseguir que os pedaços de bolacha waffer aderissem com perfeição à avelã e ao chocolate. Era o início de um sucesso que conquistaria milhões de aficionados por chocolate em todos os cantos do mundo. Rapidamente as sofisticadas caixas do bombom se tornaram um presente para várias ocasiões, quer seja para dizer um obrigado, numa recepção ou como um gesto de amor. A aposta na comunicação dos famosos bombons também foi determinante para o seu sucesso. No Reino Unido, graças a uma campanha publicitária, os bombons FERRERO ROCHER passaram a ser associados às recepções nas embaixadas.
Em 1998 lançou o refinado RAFFAELLO, um bombom sem chocolate que combina o sabor delicado das melhores amêndoas com o sabor exótico do coco, encantando os paladares mais sofisticados. Seguiram-se também as barras de cereais KINDER,  embalagens sofisticadas para presentes com bombons da linha FERRERO ROCHER, o chá pronto para beber chamado Estathé, lançado em 2000, as variações FERRERO RENDOIR (o bombom tradicional feito com chocolate amargo), introduzido em 2008, o Garden Coconut (uma fina e delicada combinação entre as amêndoas e coco), o GARDEN LIMON (recheado com creme de limão) e o GARDEN PISTACHIO (recheado com creme de pistacho), além de uma linha de ovos de Páscoa, composta pelo FERRERO ROCHER (recheados com os deliciosos bombons), GRAN ROCHER (com pedaços de avelãs na casca) e KINDER OVO (com uma surpresa gigante dentro).
Mesmo com quase 85 anos, Michele Ferrero, um dos homens mais ricos da Itália, não abrandou a criatividade. A sua última criação foi batizada de GRAND SOLEIL e concebida para mercados como África, China ou Índia: trata-se de uma pasta com sabor a limão, que se conserva à temperatura ambiente e que, depois de levada ao congelador e mexida, ganha uma consistência de gelado.
Hoje em dia, a característica distintiva da FERRERO é que ela é uma empresa “glocal” (pense globalmente, haja localmente), que foca no desenvolvimento internacional, sem perder de vista sua relação com as comunidades locais.
 Fonte: http://chocolatedocechocolate.blogspot.com/

CURIOSIDADES SOBRE O CAMARÃO NA MORANGA


HISTÓRIAS E CURIOSIDADES

Para entender a história do Camarão na Moranga, vamos primeiro conhecer um pouco do local que deu origem a esse prato tão especial.

Em Ubatuba fica localizada a Ilha Anchieta, é a 2ª maior ilha do Litoral Norte paulista, com 828 hectares de exuberante Mata Atlântica em meio a montanhas e praias de águas cristalinas.

O local abrigou na década de 30 um presídio político que foi desativado após uma grande rebelião. As ruínas do presídio que ali funcionou de 1904 a 1955, hoje são um grande atrativo turístico para quem visita a Ilha.

Enquanto esteve em funcionamento, mais especificamente no ano de 1945, o presídio recebeu um grupo de presos políticos japoneses. E como é da cultura oriental esse grupo era bastante dedicado ao trabalho em atividades agrícolas e assim deram início ao cultivo de legumes e verduras na Ilha Anchieta.

Acredita-se que de tanto andar descalço e comer peixe cru, junto com a falta de higiene que era muito comum nos presídios da época, acabaram adquirindo várias doenças, entre elas a esquistossomose, conhecida como barriga d’água, que é uma infecção por parasitas, muito comum entre pessoas que trabalham no campo. Um médico local sugeriu que tomassem remédios tradicionais, mas o grupo não aceitou e passaram a plantar abóbora, pois de suas sementes era obtido um poderoso vermífugo e o problema foi resolvido.

A novidade fez tanto sucesso que os moradores do continente começaram a comprar as abóboras plantadas na ilha e torrar as sementes para comer e curar suas moléstias.

Ocorreu que durante uma das travessias da ilha para o continente uma das abóboras caiu no mar e afundou rapidamente pois havia um furo no lugar do talo. Passadas algumas semanas o fruto reapareceu cerca de 5 km de onde havia afundado, uma senhora que tinha um restaurante na praia da enseada encontrou o fruto e não pensou duas vezes, colou a abóbora inteira para ser fervida. Ao abrir a tal abóbora descobriu que dentro tinha mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo e como boa cozinheira que era teve a brilhante idéia de retirar as sementes e adicionar cheiro-verde, folha de coentro, tomate, alho e cebola.

Estava descoberto mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a fazer parte do cardápio de muitos restaurantes litorâneos espalhados pelo Brasil.

FESTA DO CAMARÃO NA MORANGA DE BERTIOGA

Em Bertioga, cidade do litoral paulista, existe uma festa dedicada a este prato tão especial da nossa culinária.

A Festa do Camarão na Moranga, tradicional evento gastronômico de Bertioga é realizada anualmente no mês de agosto e se encerra em setembro, com um mês de duração e 17 edições realizadas, faz parte do calendário de eventos da cidade e uma ótima pedida para quem estiver visitando Bertioga nessa época. É organizado e realizado pela Colônia de Pescadores Z-23, com apoio estrutural e logístico oferecido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Comércio e Assuntos Náuticos.

 

Fonte: guiadepraias.com.br

Curiosidades e Dicas sobre Vinhos


Que o vinho é uma das descobertas mais apreciadas no mundo inteiro há milhares de anos, a maioria das pessoas já sabe. Mas existem fatos muito mais interessantes e curiosos sobre esta bebida maravilhosa que não são tão conhecidos assim.

1- Se você adora tomar vinho tinto, mas evita por causa do pigmento que ele deixa nos lábios, não se preocupe, pois basta misturar uma pequena quantidade de açúcar e água na ponta dos dedos, esfregar contra seus lábios e pronto: você já pode saborear sua taça sem se preocupar.

2- Há um vinho para cada estação do ano e geralmente se indica que no outono sejam saboreados os tintos de médio corpo; no inverno, os tintos mais encorpados; na primavera, vinhos rosés; e no verão, os mais refrescantes como vinhos brancos, frisantes, espumantes e frutados.

3- Produto destilado das uvas brancas, o conhaque também é feito de vinho! Mas apesar de terem a mesma origem, vinho e conhaque são muito diferentes em seus teores alcoólicos, coloração e modo de fabricação: o conhaque em específico, é envelhecido em tonéis de carvalho.

4- Existe até a taça certa para cada tipo de vinho, para que na degustação, todas as características do sabor sejam privilegiadas e mantidas inalteradas. Algumas das dicas mais comuns é que sejam taças transparentes feitas sempre em cristal.

5- Segundo superstições, quando se derrama vinho à mesa, é sinal de alegria próxima!

6- Há uma diferença muito grande entre os vinhos denominados “suaves” (de mesa) e os “finos” (doces). Produzidos com as uvas europeias (as ideais para produção do vinho), os vinhos finos são naturalmente adocicados pela glicose da uva e seu custo de produção é maior. Já os vinhos suaves, recebem adição de açúcar por serem produzidos com uvas americanas que não possuem a substância natural adoçante, fazendo com que percam qualidade.

7- Por possuírem uma substância chamada tanino, os vinhos são antioxidantes naturais e com um consumo de 150ml por dia, você já poderá prevenir o envelhecimento precoce e outras doenças como o câncer.

8- Alguns vinhos são rotulados com o termo “vinho reservado” como uma jogada de marketing para a venda, pois o termo não significa qualidade superior, e eles podem ser até os mais simples feito pela vinícola. Já os “vinhos de reserva” são aqueles feitos de modo criterioso, com maceração especial e respeito ao tempo necessário para que o sabor chegue ao ponto ideal.

9- Quando se trata do profissional que trabalha diretamente na indústria dos vinhos, coordenando e supervisionando uma produção, estamos falando do enólogo. Já quando falamos de alguém que atende aos clientes em um restaurante, auxiliando na escolha e harmonização do melhor vinho, se trata de um sommelier.

10- A diferença entre frisantes e espumantes está na quantidade de gás que é colocado em cada um durante o engarrafamento. Os frisantes recebem uma quantidade mais sutil, enquanto os espumantes ficam com um maior volume de gás.

 

Fonte: www.viavinum.com.br

O que é tartar? Conheça os tipos desse prato europeu que é um sucesso no Brasil


Muitas vezes associado a um prato de uma gastronomia mais requintada, o tartar, também conhecido como tartare ou bife tártaro, passou a se difundir no Brasil e a conquistar o paladar dos brasileiros. Mas afinal, do que ele se trata? Sua origem é no mínimo curiosa, já que seu nome ele faz referência aos tártaros, grupo étnico turcomano que atualmente vive principalmente na Crimeia e em algumas regiões da Rússia e da Turquia. E o que esse povo tem a ver a criação do prato? Tecnicamente, nada.

Na verdade ele foi inventado na Alemanha e se popularizou na França. Seu nome foi sim batizado em “homenagem” aos tártaros, mas o objetivo estava longe de ser elogioso. Na época esse povo era considerado bárbaro, o que significa que essas pessoas seriam, aos olhos dos europeus em geral, muito primitivas. E como o tartar foi criado como um prato que seria preparado com carne crua, ele recebeu o nome daqueles que, como se acreditava na época, não preparavam o alimento com fogo. Eles estavam errados, claro, mas o nome acabou ficando e após tantos séculos ele só viu sua popularidade aumentar.

Tartar pode ser de carne, legumes, peixes ou mesmo frutas

Embora ele seja lembrado pelo seu formato circular, isso não é obrigatório no preparo do tartar. O que sim irá caracterizar o prato é a utilização de ingredientes crus muito bem misturados. Além disso, ele pode ser feito de diferentes formas. O mais popular é o de carne, mas seu preparo pode se dar com legumes, peixes ou mesmo frutas, criando uma bela sobremesa.

Tartar é um prato saudável?

Em seu formato mais tradicional ele utiliza carne bovina crua, algo que divide opiniões. Afinal, embora dessa maneira seus nutrientes sejam melhor absorvidos pelo corpo e a digestão seja facilitada, aumentam as chances de contrair alguma doença. Ao mesmo tempo, em casos como o tartar de peixe comer a carne crua não é nenhuma novidade, já que essa é uma característica da culinária japonesa.

Tirando esse detalhe da carne, o tartar é sim um prato saudável. Afinal, seja lá a forma que ele for preparado os únicos alimentos industrializados que podem aparecer na receita são catchup e mostarda, que também podem ser preparados em casa, o que evitaria o consumo de conservantes. Caso você não se sinta confortável em consumir algum alimento em sua forma crua, como o ovo, basta procurar uma receita na qual ele não esteja presente. Lembrando que o benefício dos outros ingredientes utilizados do preparo é somado, o que significa que o prato acaba se tornando muito rico em nutrientes.

Receitas de tartar também podem atender vegetarianos

Se você decidiu não consumir mais carne animal e gostaria de preparar um tartar saiba que há opções para vegetarianos. O tartar de abobrinha e cottage, por exemplo, é uma boa alternativa. Sua única diferença em relação ao modelo mais tradicional é que nesse caso a abobrinha não está completamente crua, sendo levemente refogada no azeite. Em seu preparo também são utilizados raspas de limão siciliano, manjericão fresco, gengibre, folhas verdes e vinagre, sal e pimenta a gosto. Lembrando que as folhas e o vinagre ou azeite são utilizadas por cima do prato após ele já estar montado.

Outra opção interessante para vegetarianos (e que pode servir para veganos caso o mel seja substituído) é a receita de tartar de legumes. Nela, os legumes abobrinha, cenoura e berinjela também são refogados, mas não muito. Depois de passar por esse processo, eles farão parte de uma mistura com mostarda, mel, suco de laranja, azeite e sal e pimenta a gosto. Após montar o tartar vale a pena colocar algumas sementes de mostarda por cima.

 

 

Fonte: conquistesuavida.com.br