Conheça a história da burrata, o queijo que veio da neve


Uma forte nevasca abateu-se sobre a região de Puglia, na Itália, em 1956. As ruas das cidades ficaram cobertas por uma camada espessa de quase dois metros de neve, em temperatura inferior a 10 graus negativos, e uma violenta onda de frio que durou duas semanas. A origem era uma forte corrente de ar que vinha das regiões mais gélidas do continente europeu, principalmente do norte da então União Soviética, hoje parte do território da Rússia, entre as camadas mais próximas do Polo Norte concentradas na Sibéria.

Em consequência disso, o transporte em todas as regiões do país da bota tornou-se caótico, e a cidade de Andria, situada na faixa centro-sul do território italiano, ficou isolada. Com a crise de abastecimento e a falta de alimentos, coube a um cidadão, Lorenzo Bianchino, a invenção de algo que ajudaria a amenizar os efeitos da nevasca para, em seguida, tornar-se uma iguaria tipicamente italiana e admirada em todo o mundo.

Bianchino criou um frasco de queijo recheado de manteiga e stracciatella, um queijo filamentado com creme de leite ou de manteiga. Era uma intenção era reaproveitar resíduos de pasta cortada (sfilacci), que sobravam da fabricação de mozzarella. As trouxinhas formadas eram mais fáceis de carregar naquele inverno rigoroso. A consistência cremosa daquele queijo deu origem à manteiga especial daquele inverno — ou a burrata di Andria, como ficou conhecida.

A burrata consiste basicamente de uma mozzarella recheada com massa fresca e creme de leite, o que faz dela um derivado nobre entre os queijos de massa filada. A forma como é moldada lembra o tradicional queijo cacciocavallo, também de origem italiana, feito inicialmente com leite de jumenta e um dos principais alimentos do povo nômade.

O diferencial deste tipo de queijo é moldar a massa acidificada em água quente. Antes de fechá-las, o recheio de creme de leite fermentado é misturado com um pouco da massa fresca da mozzarella. Seu sabor é suave, extremamente fresco, acidulado e quando aquecida a massa derrete e forma fios.

As trouxinhas, 60 anos depois, permanecem como a forma mais tradicional e caseira de burrata. A exibida em formato de bolas geralmente é de origem industrial. É possível fazer, artesanalmente, 200 unidades em oito horas de trabalho de uma única pessoa. Depois de pronta, as trouxinhas são colocadas em tanques de água gelada para serem mais tarde embaladas em pequenos sacos plásticos.

Os caseifici, como os italianos nomeiam suas queijarias, são dominados hoje na região da Puglia pela produção deste queijo típico, que espera pelo selo de proteção europeu que reconheceria apenas esta região italiana como a produtora da verdadeira burrata di Andria — a exemplo do que acontece com os espumantes produzidos na região de Champagne, no nordeste da França, e que são os únicos autorizados a utilizar esse nome. Corato e Martina Franca são outros locais na região da Puglia que produzem a burrata original.

Uma tarefa impossível é visitar essa região italiana e não degustar a iguaria, acompanhada de presunto cru, tomates frescos e o friselle, uma espécie de torrada que é considerada o pão típico da região. Para beber, um espumante é mais indicado, ainda que um bom vinho tinto leve também seja uma boa ideia.

 

Fonte: www.forbes.com.br

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Conheça os Benefícios e Nutrientes da Carne de pato


A carne de pato é uma das carnes menos consumidas no mundo ocidental. No entanto, será uma escolha saudável ou deve ser evitada? Este artigo examina o perfil nutricional, os benefícios e os contras desta carne.

O pato é uma ave especialmente prevalente na China, o lar do “pato à Pequim” ou “pato laqueado”. A China é de longe o maior produtor mundial de carne de pato, produzindo cerca de 65% do total distribuído em todo o mundo. Depois da China, a França é o segundo maior produtor e os Estados Unidos estão na nona posição.

Embora não seja uma das carnes mais populares no mundo ocidental, o seu consumo tem aumentado nos últimos anos. O “pato à Pequim” é o prato de pato mais conhecido em todo o mundo.

Geralmente tem um maior teor de gordura quando comparada a outras aves, como o frango e o peru, e a sua carne tem uma cor mais escura. No entanto, embora em estado bruto a carne seja vermelha, ela é considerada uma carne branca.

Relativamente ao sabor, podemos dizer que tem um paladar bem mais forte que o frango e o peru. E, tal como em muitos outros alimentos, o maior teor de gordura contribui positivamente para o seu perfil e sabor.

Benefícios para a saúde

A maioria dos benefícios proporcionados pela carne de pato está relacionada às proteínas e nutrientes que contém. No entanto, ela oferece alguns benefícios exclusivos que faltam em outras carnes.

A pele do pato é uma fonte rica em glicina

Presumindo que consumimos o pato inteiro incluindo a sua pele, então ele oferece uma quantidade de glicina considerável na dieta – cerca de 1614 mg por cada 100 gramas. A glicina é um aminoácido importante que desempenha muitas funções no organismo, e o pato oferece 1614 mg por 100 gramas.

Embora seja considerado “tecnicamente” um aminoácido não essencial (pois o nosso corpo pode produzi-lo em quantidades “limitadas”), existem evidências de que a ingestão de glicina pode oferecer vários benefícios. Ela desempenha um papel crucial na saúde da pele e na cicatrização de feridas.

A glicina também possui propriedades promotoras do sono, tendo sido demostrado em estudos que a suplementação de glicina melhora a qualidade do sono.

Curiosamente, estudos realizados em animais sugerem que a ingestão elevada de glicina pode ser benéfica para o aumento da longevidade. A ideia por trás desse efeito é que o equilibrio de glicina com outro aminoácido, a metionina, na dieta, está associada a uma vida mais longa.

Por fim, e embora a glicina seja classificada como “não essencial”, algumas pesquisas mostram que não consumimos quantidades adequadas dela através da dieta.

É uma boa fonte de proteína

Por cada 100 gramas, o pato (incluindo a pele) oferece cerca de 19 gramas de proteína. Apenas a carne, sem pele, fornece cerca de 23,5 gramas por cada 100 g. As proteínas desempenham alguns papéis fundamentais no corpo humano, sendo responsável por:

  • Construir e reparar as células do corpo
  • Construir massa muscular / retendo a massa magra
  • Melhorar o sistema imunológico
  • Fornece proteínas importantes para a estrutura e a saúde geral da pele, cabelos e unhas
  • Algumas proteínas agem como enzimas.

É rico em selênio

O mineral mais abundante na carne de pato é o selênio, mineral riquíssimo nutricionalmente. Acredita-se que o selênio atue como um antioxidante, e tem benefícios relacionados à inflamação e resposta imune.

Um estudo mostrou que as mulheres idosas com níveis sanguíneos mais reduzidos em selênio têm o risco de mortalidade mais elevado. Acredita-se que uma ingestão insuficiente de selênio afete até 1 milhão de pessoas em todo o mundo.

O pato fornece 29% da ingestão diária recomendada de selênio por cada 100 gramas.

É rico em vitaminas do complexo B

A carne de pato contém uma boa variedade de vitaminas do complexo B, sendo particularmente rica em niacina (vitamina B3). As vitaminas do complexo B são importantes por várias razões. Algumas das suas principais funções incluem:

  • Converter a comida que comemos em energia
  • Desempenham um papel importante na função cognitiva
  • Estão envolvidas no sistema muscular e nervoso
  • Ajudam na produção de hormônios
  • Têm um papel importante no sistema imunológico
  • Produzem DNA e glóbulos vermelhos

Fonte: https://www.educarsaude.com/

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UVA SANGIOVESE: CONHEÇA OS SEGREDOS DA RAINHA DOS VINHOS ITALIANOS


Rainha suprema dos vinhos italianos a uva Sangiovese é considerada a mais cultivada da Itália e por isso protagoniza grande parte das produções de (excelentes) vinho no país. Contribuindo praticamente sozinha para cerca de 10% de toda a produção de vinhos da Itália, se você já provou um vinho italiano facilmente conhece o sabor da uva Sangiovese.

Continue lendo e saiba tudo sobre essa majestade dos vinhos italianos!

Qual a origem da Sangiovese?

Cultivada predominantemente na região da Toscana (Itália) e pertencente à família da Vitis vinifera, a uva Sangiovese ampliou o seu reinado devido a sua ótima capacidade de adaptação a variados solos, permitindo que já seja cultivada também em países como Austrália, Estados Unidos e Argentina.

A Toscana é uma região com um respeitável currículo de vinícolas em decorrência de toda a efervescência cultural e econômica ocorrida no final da Idade Média. A partir dessa época o plantio de uvas para a produção vinífera cresceu bastante em tamanho e relevância diante do restante do mundo. E é nesse berço de ouro que nasce a preciosa Sangiovese.

Vinhos produzidos com a Sangiovese já são muito consumidos no mundo inteiro, mas apesar dessa denominação ser a mais utilizada, ela é apenas o termo geral que define uma variedade imensa de castas, que apesar de serem do mesmo tipo são batizadas de outra forma a partir dos locais de cultivo e consumo.

Alguns destes nome podem ser: Sangiovese Grosso, Brunello, Uva brunella, Morellino, Prugnolo, Prugnolo Gentile, Sangioveto, Tignolo, Sangiovese Piccolo ou Uva Canina.

Sua principal região de cultivo está dentro de três famílias: Sangiovese Grosso, compreendendo a uva Brunello utilizada na produção do vinho Brunello, a Sangiovese Piccolo e a Prugnolo Gentile, utilizadas principalmente na produção do vinho Nobile di Montepulciano.

Seu nome significa “Sangue de Júpiter”, do latim “sanguis jovis”, e seus primeiros registros datam do século XVI. Se você já provou vinhos italianos, certamente conhece o sabor único dos vinhos produzidos com ela. É a “jóia” mais preciosa da Toscana, e não é à toa!

Características dos vinhos produzidos com a uva Sangiovese

Graças a sua considerável adaptação a diferentes regiões, o terroir é um dos grandes fatores decisivos para proporcionar características e a essência dos vinhos produzidos com a uva Sangiovese. Sem tradução para o português, terroir é um termo francês que, a grosso modo, representa um conjunto de fatores que influencia o desempenho do vinhedo.

Dessa forma, o terroir contribui consideravelmente para a qualidade da uva colhida, e personalidade final do vinho produzido, como se fosse uma assinatura de cada região produtora. Por exemplo, no caso da região de Chianti, as uvas Sangiovese são menores e apresentam pele mais fina enquanto na região de Brunello di Montalcino são maiores e sua casca tende a ser mais grossa.

Detalhes como estes possuem um grande peso no resultado final do vinho. Justificando assim as razões que levam o vinho de Chianti e o vinho de Brunello a serem diferentes entre si. De forma geral, os vinhos produzidos com a Sangiovese são tintos, com estrutura tânica de média a forte e corpo médio.

Além disso, a uva Sangiovese também é conhecida por proporcionar uma boa expressão de frutas (como morangos, mirtilo, ameixas e cerejas, por exemplo), especiarias e notas herbáceas e nos grandes vinhos envelhecidos a baunilha e o tabaco. Possuem acidez elevada, equilíbrio e os taninos firmes garantem um final elegante ao sabor

É possível também produzir excelentes espumantes, rosés e tintos leves com a Sangiovese, evidenciando sua versatilidade. O vinho Brunello é um tinto encorpado que possui estrutura suficiente para envelhecer muito bem engarrafado e é um dos mais apreciados do mundo. O vinho Chianti é também um exemplar que vale ser citado aqui, sendo um dos vinhos italianos mais vendidos do mundo cuja base é também a rainha Sangiovese.

Vinho Chianti: Chianti é uma conhecida região na Itália entre Florença e Siena e é de lá que vem o nome do famoso vinho, que significa “bater de asas”. Os vinhos da região de Chianti possuem um corte (termo que define a mistura de uvas) tradicional, onde predomina a Sangiovese. Recebe da uva Sangiovese a principal dose de seu perfume e vigor.

O vinho Chianti clássico, por exemplo, costuma ter cor rubi e ser leve e equilibrado quando de uma safra mais jovem. Já os mais envelhecidos costumam ter coloração mais escura e são mais encorpados. Há também o Chianti Superior e o Riserva que são produzidos segundo critérios mais rígidos de qualidade.

Vinho Brunello di Montalcino: Considerado um ícone dos vinhos, uma de suas grandes características é a longevidade. O vinho Brunello di Montalcino foi, inclusive, o primeiro a receber a certificação mais nobre dos rótulos italianos, a conhecida DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Trata-se de um certificado do rigor na produção e qualidade dos vinhos italianos.

Com elevada acidez, o vinho Brunello chega ao mercado com coloração mais escura. Possui aromas de  frutas secas, baunilha, musgo, pimenta preta, alcaçuz e o carvalho. Este último sendo a madeira onde o vinho é amadurecido antes de ser engarrafado. É classificado como um vinho para longo envelhecimento.

Vinho Rosso di Montalcino: Apesar das semelhanças com o Brunello, o vinho Rosso di Montalcino que também é produto da uva Sangiovese é considerado um vinho mais jovem, alegre e mais fresco. Pode ser comercializado apenas 2 anos após produção, sem requerer em garrafa.

O vinho Rosso di Montalcino foi desenvolvido para ser um vinho mais acessível e uma alternativa ao mítico Brunello. Pode ser considerado uma porta de entrada para o mundo dos vinhos produzidos com a uva Sangiovese cultivada nesta região. Isso por ter sabor mais delicado e ser aberto a corte em pequenas proporções.

 

 

Fonte: www.viavini.com.br

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6 DICAS DE VINHO PARA HARMONIZAR COM CARNES


O vinho, sem acompanhamento nenhum, já é uma delícia. Mas uma das coisas mais interessantes e saborosas de se fazer é harmonizá-lo com o prato certo.Essa combinação entre vinho e comida é feita desde muitos séculos atrás e, normalmente, quanto mais intenso o sabor do prato, mais encorpado deve ser o vinho.

Com tantas opções de vinhos e tantas regras, qual é o vinho ideal para se tomar com carnes vermelhas? É preciso levar em conta não só o modo de preparo das carnes, mas também os temperos utilizados. A harmonização mais comum para carnes vermelhas é o vinho tinto, mas o importante é buscar um equilíbrio entre eles. Confira 6 dicas de tipos de vinhos para harmonizar com carnes! Acompanhe.

1.Pinot Noir

É uma uva muito comum na região da Borgonha, na França.  Ela tem um sabor intenso que combina com filé bem passado, embutidos como: salames, salsichas e presuntos com teor de gordura mais altos. Carnes com molho de cogumelo ou creme de leite também são uma ótima pedida.

2.Malbec

Muito comum na Argentina, o Malbec é uma uva fina e tinta, perfeita para combinar com carnes próximas ao osso (costelas), churrasco em geral, carne de cordeiro e carnes grelhadas com sabor mais forte.

3.Cabernet Sauvignon

É uma uva muito comum na região de Bordeaux, fácil de cultivar e se adapta em quase todas as regiões, não é de se espantar que é conhecida como “Rainha das uvas”. É ideal para harmonizar com carnes de caça, carne de cordeiro, contrafilé, carnes para churrasco em geral, carnes próximas ao osso, carnes com sabores mais fortes e carnes com molho vermelho.

4.Syrah ou Shiraz

A uva é considerada uma das mais antigas que existem e é cultivada em várias partes do mundo. Ela combina com carne de cordeiro assada, contrafilé, carnes com molho apimentado, molhos gordurosos, suculentos ou vermelhos.

5.Carménère

É uma uva emblemática do Chile e produz vinhos excelentes com um sabor marcante. É perfeito para combinar com carnes vermelhas magras, cordeiro, e carnes de caça, como carne de javali.

6.Merlot

É a terceira uva mais cultivada na França e uma das mais cultivadas no mundo. Tem um sabor leve e sedoso, ideal para combinar com carnes bem passadas, salames, hambúrgueres, carne assada e carnes com molho de frutas.

As dicas não são, necessariamente, uma regra. São apenas um direcionamento que trazem uma harmonização agradável ao paladar. Tome cuidado também com o sal, assim você aproveitará melhor o sabor do seu prato!

 

 

Fonte: www.viavini.com.br

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